domingo, 27 de janeiro de 2008


"Continuaram a andar pelo deserto. A cada dia que passava, o coração do rapaz ia ficando mais silencioso. Já não queria saber das coisas passadas ou das coisas futuras; contentava-se em contemplar também o deserto, e em brindar com o rapaz à Alma do Mundo. Ele e o seu coração tornaram-se grandes amigos - um passou a ser incapaz de trair o outro.
Quando o coração falava, era para dar estímulo e força ao rapaz, que às vezes achava terrivelmente maçadores os dias de silêncio. O coração contou-lhe pela primeira vez as suas grandes qualidades: a sua coragem para abandonar as ovelhas e viver a sua Lenda Pessoal; e o seu entusiasmo na loja de cristais."

(Pág. 198)

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