“(…) na sua perspectiva, amar-se a si próprio é egoísmo. Condenam mais o amor-próprio do que qualquer outra coisa.
E souberam fazer o seu ensinamento parecer muito lógico. (…)
Os sacerdotes e os políticos estão conscientes do fenómeno: impedindo as pessoas de ter amor-próprio, terão eliminado a sua capacidade de amar. Então, aquilo que acreditarem ser amor será um sucedâneo. Será um dever, mas não amor (…)
O amor desconhece o dever. A obrigação é um fardo, uma formalidade. Amor é alegria, partilha; o amor é informal. O amante nunca sente “Ele é-me devedor”. Pelo contrário, sente: “Visto o meu amor ter sido aceite, eu tenho responsabilidades. Ele favoreceu-me recebendo a minha dádiva, não a rejeitando.”
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